Cliente: Ferrovia Tereza Cristina
Pare de achar que vai dar tempo. Olhe o que você tem a perder. Escute o bom senso. Não arrisque sua vida. A sequência de frases é uma forma dinâmica, usada pela Ferrovia Tereza Cristina (FTC) para alertar sobre as três palavras que devem ser respeitadas antes de cruzar a linha férrea: Pare, Olhe e Escute. Àqueles que ignoram, além de cometer infração gravíssima prevista no Código Brasileiro de Trânsito, colocam a própria vida e a de terceiros em risco.
No Brasil, todos os dias, centenas de pessoas sofrem algum tipo de acidente de trânsito. No setor ferroviário, considerando os dados das Concessionárias associadas à Associação Nacional de Transportes Ferroviários, em 1997, quando as ferrovias ainda eram administradas e operadas pelo poder público e quando haviam menos trens circulando, eram 75,5 acidentes por milhão de trens.km. Em 2019, foram 11,1 acidentes por milhão de trens.km, o que significa uma redução de mais de 85%.
Apesar da redução em nível nacional, as ocorrências ferroviárias ainda existem e podem ser evitados. Em uma análise das causas desses acidentes, registradas no trecho concedido à FTC, para o transporte ferroviário de cargas, o maior número de ocorrências está ligado a imprudência dos condutores rodoviários. "Um quilômetro. Essa é a distância necessária para um trem parar. Parece pouco e por isso, algumas pessoas acham que dá tempo para passar, de responder uma mensagem no celular, de atender uma ligação, de arrumar a cadeirinha do bebê. Há ainda condutores com o som alto e que não conseguem ouvir os sinais sonoros do trem, entre tantas outras coisas simples, de atos imprudentes, que podem tirar uma vida, porque o trem não consegue parar de imediato", pondera o engenheiro da FTC, André Guaresi.
Nos dados de ocorrências registradas pela empresa, que atua em 14 cidades da região Sul do Estado, outras situações são sinais de alerta. “Existe também a cultura de caminhar, usar como cenário para ensaios fotográficos e até conduzir veículos na faixa de domínio da ferrovia, área em que a presença de pessoas é proibida, por motivos de segurança, com exceção de profissionais da ferrovia, que estejam realizando manutenção no trecho”, explica André, que informa que a conscientização das pessoas continua sendo um dos maiores desafios, se não o maior.
“Realizamos uma série de ações com o objetivo de bloquear os comportamentos inadequados próximo à linha férrea, mas sobretudo precisamos do entendimento, que algumas pessoas ainda não têm, sobre a necessidade de transpor a linha férrea somente nas passagens em nível e, observando os cuidados necessários próximo aos trilhos”.
Para garantir as melhores condições da linha férrea, a FTC continua investindo, tanto em infraestrutura, quanto em segurança da operação ferroviária. Para se ter uma ideia, nos últimos cinco anos foram investidos, em manutenções de passagens em nível, cerca de R$ 2,7 milhões. A Concessionária investe também em ações educativas, por meio do Programa Paz na Linha, que só no ano passado realizou sete blitzes externas, com a distribuição de kits educativos para mais de oito mil condutores rodoviários e, atividades em escolas, com mais de 1,2 mil participações.
A Ferrovia orienta que, caso algum cidadão presencie atos de vandalismo ou imprudência, entre em contato pelo telefone 48 3621-7775. Para dúvidas ou mais informações, pelo 48 3621-7700 ou no site ftc.com.br.
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